terça-feira, 21 de agosto de 2007

três minutos e vinte e seis segundos de rebeldia


no pé tenho uma estrela torta e nas costas notas musicais: tatuagens do tempo; da liberdade falsamente proclamada. ganhei uma mancha eterna - que espera que eu enfrente a dor e cuide dela. marcas de uma história sobressaem. carrego uma exposição de lembranças, com saudades... com a intenção de ganhar a batalha contra o esquecimento, deixei que agulhas me picassem, e que debaixo da pele escrevessem linhas. a cor preta desbota, o sol não a poupa: mesmo não me escondendo da luz para evitar o envelhecimento, quero ficar assim, jovem. quero morrer sonhadora. eternamente louca, inutilmente revolucionária.

políticos usam mentiras para encobrir a verdade, artistas usam mentiras para contá-la. dêem-me uma máscara e lhes direi.
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7 comentários:

j. gauche disse...

texto foda lili. você está escrevendo muito. valeu.

Anônimo disse...

gostei muito mesmo!
beijos no coração!

Sil disse...

Lili, o Ju tem razão, esse texto esta lindo demais!!!
E me conta, o que tem semana que vem? Acho que o Ju empresta sim!!!
Beijos Gata

Anônimo disse...

e a minha tattoo? hehehe
L indo
I ntrigante
L ouco
I mpressionante

(sou boba mesmo, né? rs. Lembrei dos tempo de escola!)

Hanne Mendes disse...

Bom demais o texto novo, Lili, texto célebre, eu diria.

Abraço.

Biianca Strozzi disse...

irmãaaa, suuaa lacraaiiaa ! ;x
hahaha
achei seu blog, safadona :'D

aah, e adorei os textos;
atée comenteiii aquii hãan .
Ooh ! milagre #D
um beiijo ;*

Anônimo disse...

É Lili, pelo visto ao menos o seu rastro através dos poemas...
Saudades adormecem enquanto você não me encontra... ufa...
Ai que desabafo, ai que lindo o seu poema, ai que saudade cachorra, daquelas de tomar todas contigo e ouvi-la recitando esse poema. Será ou seria o máximo???
call me when u get this!
bjs Doris