sexta-feira, 7 de agosto de 2009

amor declarado

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Boa noite. Penso sempre em como as escritoras que eu gosto escrevem, digo, como elas estão vestidas e o que bebem, onde apóiam a máquina de escrever... Talvez para saber o que lhes inspira ou por pura curiosidade ou por qualquer outra coisa que eu não sei dizer agora.

Voltando para casa de um passeio notuno a la Rubem Fonseca pelas ruas escuras de Copacabana, me vi andando pelas ruas de outros países latinos, ou americanos. E quando por fim estiver lá, vou pensar e querer estar nos mais breus becos do leste europeu.

Esta noite também é véspera de um encontro. Daqui a vinte horas uma amiga de nome Judith vem me visitar, ficar comigo por três dias. Vamos ficar em casa porque chegamos à fase Ofélia, onde nós, mulheres mais maduras depois dos vinte, preferimos o conforto de nossos tapetes para longas conversas regadas a de beber e de comer.

Tenho que ir. Minha gata está com fome. Ah, alguém já ouvi “Te amo, Brasília” do Alceu? É demais.
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