quarta-feira, 4 de maio de 2011

carta a um amigo

Rua Jangadeiros, 8 de janeiro de 2011

quem somos?
de onde viemos?

cada vez que converso isso com os amigos tenho mais ainda a certeza de que os astros, as energias loucas, os seres de não sei donde nos influenciam. ou nos definem. mas como não sabemos de onde vêm e quem são, não sabemos realmente se tentam nos moldar pelas forças ocultas do universo (credo) ou se somos resultado de uma conta complexa e antinatural.

a gente sempre espera...
 
pensa:

como vamos nos comportar aos cinco anos? e aos 17? o que vou sentir quando publicar um livro? ou quando você me disser com brilho nos olhos (por mais brega que possa parecer, brilho real é reconhecido por qualquer olho, míope ou embassado) que achou a essência da sua vida? e que molhar as suas plantas no canto da sala, e gostar de cactus porque são independentes, te dão prazer e contextualizam a sua personalidade?

na boa... se a gente pensa em trabalho todos os dias antes de dormir, se a gente não dorme, se esquecemos de rezar um pai nosso, se trepamos na mesa, se não saímos de casa no sábado de manhã, se falamos mal do que não gostamos... o que isso importa?

você que está aqui agora lendo isso sabe que eu tenho vinte e sete anos. que sonho pra caralho, que sou aquariana, que tento ser engraçada não sei porquê, que suspiro por imagens lindas na tevê ou na sua máquina de tirar foto.

por isso a única conclusão de vida é viver, é se divertir e rir alto, mergulhar no mar pelado, gritar, falar "vem aqui comigo". se você não consegue, mas quer muito, se sabote. marque um dia e uma hora para acontecer e cumpra, mesmo com medo. se sabote mesmo. se você acredita em dicionários, sabotagem é "abrir entalhes em (...)"... você.
 
vem entrar pra história, vem.

bom dia.
boa noite.
.

Um comentário:

Anônimo disse...
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