sexta-feira, 20 de novembro de 2009

anunciação (mais uma noite carioca)

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Estou achando o máximo sentar para escrever sobre os fatos da vida às cinco e quarenta e sete da manhã. Impressionante como a manhã começa cedo e a gente só lembra de vez em quando… hoje a noite abria a boca e soltava um bafo de 31 graus.

Eu andava em uma van, conversando com paulistas sobre como os nomes das ruas lá em São Paulo são muito italianos. Mas se isso acontecesse aqui no Rio, lembraria Scarface. O carioca é meio Robert de Niro nesse filme. No Rio é assim, eles acham que estão se dando bem, mas sempre se fodem no final, mesmo sem saber.

A noite se estendeu como tantas outras e eu voltei para casa num táxi, esses veículos de grande valia nas horas noturnas e que abrigam peças raras; como a que eu conheci hoje. Não me lembro o nome dele, mas era um senhor nascido na Paraíba. Amanhecia, e ele me pediu para ouvir os sabiás cantando anunciando o sol. Achei tão bonito… é saudade. Assim como a minha.
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